Sistemas legados ou obsoletos: como fazer uma Transformação Digital?

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Para quem trabalhou ou trabalha no setor de TI, o termo “sistema legado” é muito comum. Contudo, se você ainda não tem familiaridade com essa expressão, vamos explicá-la. Assim, caso você seja gestor de uma empresa ou responsável pela área de tecnologia, saberá identificar esse problema e traçar uma estratégia para modernização do negócio e transformação digital.

Mas, afinal, o que é um sistema legado? De maneira objetiva, são aqueles sistemas que foram criados há algum tempo e ainda são utilizados no negócio. As principais características para identificar esse problema são: tecnologias obsoletas no seu código-fonte, falta de documentação sobre seu funcionamento e manutenção de custo elevado. Além disso, é importante destacar que esses sistemas estão integrados a rotinas essenciais da instituição.

Neste artigo, vamos trazer algumas dicas para modernizar sua operação e melhorar a competitividade no mercado. Afinal, agilidade é sinônimo de maior lucratividade no mundo dos negócios. Confira!

Integrar e modernizar sistemas obsoletos

Um sistema desatualizado não é somente uma preocupação do setor de TI da empresa, mas de todos os colaboradores. Contratar soluções que se integrem e disponibilizem novos recursos é uma estratégia muito positiva, dessa maneira, o impacto na rotina dos processos será mínimo e a experiencia do usuário continua preservada.

Uma forma de iniciar esse processo é utilizar soluções que possuam a flexibilidade de se integrar a softwares de qualquer versão ou característica, na qual todo o código do sistema é integrado sem comprometer a experiência do usuário. Por meio de testes, novas funcionalidades que são inseridas gradativamente. Finalizado esse processo, a empresa também pode substituir as aplicações e integrar novas soluções no dia a dia.

Outra maneira de modernizar os sistemas obsoletos é reescrever as aplicações. Esse é um processo complexo, mas, quando bem executado, a empresa pode aplicar novas metodologias para estruturar a aplicação, eliminar erros, utilizar tecnologias mais benéficas e trazer maior segurança para os sistemas. Lembrando que o código-fonte deve ser bem documentado para otimizar o tempo de incorporação dos novos recursos.

Se nada disso for possível ou viável financeiramente, então não se desespere, ainda podemos utilizar técnicas de automação para continuar com a evolução tecnológica. Com a ajuda de Robotic Process Automation (RPA), a estratégia de evolução de seus sistemas ainda pode continuar, sem desprender grandes investimentos.

Investir em robotização: Robotic Process Automation (RPA)

A robotização de processos, ou Robotic Process Automation (RPA), é um recurso fortíssimo na substituição de sistemas legados para sistemas com tecnologia de ponta. Os benefícios são inúmeros e partem desde o processo de personalização até a implementação e o treinamento da equipe. Entre eles, ganham destaque:

  • integração com qualquer tipo de código ou sistema;
  • redução de custo com mão de obra;
  • agilidade na execução de tarefas repetitivas e exaustivas;
  • segurança de dados;
  • relatórios precisos;
  • direcionamento do trabalho humano para ações mais estratégicas.

Dessa forma, os robôs realizam todas as atividades manuais, aquelas que necessitavam de um funcionário, além de tornarem o trabalho automatizado e preciso. Sem dúvidas, ao adotar esse recurso, o empreendedor percebe rapidamente o retorno positivo sobre o investimento.

Realizar testes automatizados

Os testes são fundamentais para manter a funcionalidade de qualquer software, principalmente neste contexto de obsolescência. Com eles, é possível identificar erros da aplicação, avaliar sua performance e verificar como será a interação com os usuários. Assim, toda a transição dos sistemas legados será mais inteligente e precisa.

Com as ferramentas de testes automatizados, é possível prever se os recursos do software serão funcionais nos mais diversos cenários. Assim, pode-se garantir que os colaboradores da empresa não sentirão as mudanças. Com isso, o impacto na produtividade do time será o menor possível.

Desse modo, ao testar de maneira automatizada um sistema, os riscos que comprometam a operação serão mínimos, uma vez que todos os possíveis problemas serão identificados, analisados e resolvidos.

Investir em treinamentos

Estamos destacando que existe um universo de possibilidades para melhorar as rotinas e reduzir custos. Contudo, alguns gestores não conseguem enxergar isso por conta de questões culturais ou até pela sobrecarga de responsabilidades.

Nesse contexto, os treinamentos são fundamentais para evitar o atraso tecnológico. A rotina de trabalho dos colaboradores, no cenário obsoleto, é bastante repetitiva e exaustiva. Os processos seguem o mesmo padrão de realização, o que fecha as possibilidades para conhecer o novo e adotar as melhores ferramentas.

Com um plano de ação voltado para os treinamentos e a capacitação, a empresa abre a possibilidade de conhecer as principais tendências tecnológicas, bem como oferece aos colaboradores todos os recursos necessários para uma aplicação prática e sem erros dessas novas tecnologias.

Apostar em práticas ágeis

Após identificar a necessidade de inovar os recursos tecnológicos, o gestor precisa orientar a estratégia de mudança para um formato ágil e que não prejudique as operações da organização. A ideia é fazer a transição sem interferir, principalmente, nos prazos de entrega. Além disso, ela não deve causar estranhamento por parte do time, garantindo que a produtividade e a performance estejam alinhadas.

Para que isso aconteça, é necessário contar com os melhores profissionais da área de tecnologia. Eles vão diagnosticar o cenário da empresa e determinar o que deve ser mudado com urgência, assim como o que pode ser diluído em um determinado espaço de tempo.

Analisar com calma

Após reconhecer que os sistemas da empresa já caíram em desuso, o gestor precisa analisar com calma outros pontos, por exemplo, a substituição de peças e acessórios, a atualização do sistema operacional, os cuidados de manutenção e os produtos mais duráveis.

A procedência e a qualidade também são pontos que não podem ser deixados de lado. Ao contratar uma empresa de tecnologia para fazer a transição, opte por aquela que tem expertise na instalação de sistemas modernos e nível profissional. Além disso, escolha parceiros que se preocupem com a entrega completa e sem gargalos.

Destaca-se que,nesse cenário, a economia de energia ganha relevância. Os sistemas mais antigos consomem quase que o dobro de energia elétrica quando comparados aos sistemas mais atuais. Nesse ponto, o pensar sustentável representa não só o título de “empresa verde”, mas também maior visibilidade e reconhecimento diante de um mercado tão agressivo e competitivo.

Diversas organizações utilizam sistemas importantes em suas rotinas que sofrem diariamente para evoluir, ou são estáveis por novas demandas que surgem com maiores necessidades. Tentar torná-los mais dinâmicos é um desafio inevitável, é uma necessidade que permite a evolução e o desdobramento na maneira como uma empresa atende seu cliente, além de trazer novas possibilidades para o negócio.

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Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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