Entenda a relação entre RPA e Cloud e quais os seus benefícios

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Por mais que sejam bem diferentes, RPA e cloud apresentam várias características em comum, e ambas podem trabalhar juntas para maximizar a redução de custos, a eficiência e o ROI em uma empresa.

É importante entender essa relação, mantendo-se atualizado com o futuro dessas duas tecnologias e preparando o negócio para buscar as vantagens que elas proporcionam.

Neste artigo, investigaremos os benefícios dessa combinação e como essas ferramentas facilitam a solução de problemas do dia a dia e agregam valor à TI. Confira!

O que é RPA?

O RPA é uma sigla em inglês que significa automação de processos robóticos, ou seja, automação de atividades repetitivas e burocráticas com o uso de robôs. Esses softwares são treinados para realizar tarefas específicas e contribuem para o ambiente de trabalho, gerando mais agilidade e liberando funcionários humanos para funções mais criativas e estratégicas.

É uma tecnologia relevante para reduzir burocracia e lentidão nos processos operacionais, como uma forma de terceirização menos complexa. Também é crucial para reduzir custos com mão de obra e outras despesas trabalhistas, bem como evitar sobrecarga de responsabilidades, contribuindo para a criação de um ambiente mais saudável.

O RPA é uma ferramenta flexível e adaptável que pode ser aplicada em diversos setores do negócio, viabilizando a integração entre essas áreas e possibilitando um fluxo de informações mais ágil. Isso resulta em maior eficiência, produtividade e em um aproveitamento melhor do investimento, ou seja, maior retorno.

Como o RPA se relaciona com a cloud?

A cloud computing é um modelo de oferecimento de componentes e recursos computacionais como serviços, com custos simples e uma boa capacidade de crescimento. A relação do RPA com esse modelo é facilmente notada quando comparamos os benefícios de ambas as tecnologias.

As duas são pensadas para tornar as operações mais simples e menos custosas e para agregar agilidade às operações diárias. O foco é reduzir a complexidade do fluxo operacional, mas também dos investimentos relacionados às soluções.

Enquanto o RPA é uma forma de automação, a computação em nuvem também pode ser considerada outra maneira de implementar o mesmo conceito. Afinal, nessas tecnologias, o usuário conta com a ajuda de um serviço terceirizado, fornecido por uma máquina ou uma provedora, abstraindo informações e solucionando problemas operacionais de maneira rápida.

Em ambas, sobra tempo para atividades estratégicas e funções mais importantes, ao passo que as questões repetitivas e operacionais são delegadas para outras instâncias. Assim, as duas ajudam a dar agilidade aos processos e a aumentar a produtividade, além de outras vantagens que veremos no próximo tópico.

RPA na cloud

O RPA pode ser oferecido como uma solução on-premises (local) ou na nuvem. Na cloud, essa tecnologia consegue expandir ainda mais suas características e suas vantagens, principalmente por conta da convergência entre as duas tecnologias. Muitos dos objetivos da nuvem e do RPA são semelhantes, o que faz com que uma tecnologia complemente a outra.

Um exemplo disso é a segurança. Ambas oferecem confiabilidade nesse quesito, mesmo que em dimensões diferentes. Enquanto a cloud fortalece a base para o uso dos serviços, com mecanismos robustos que protegem os dados, o RPA reduz o índice de erros e integra dados com precisão. Essas características podem ser unidas para gerar proteção em todos os níveis.

Quando ofertado na nuvem, o RPA funciona como um software as a service (SaaS), em que a manutenção e a administração se tornam responsabilidade do provedor, enquanto o usuário se preocupa apenas com a automação no nível mais abstrato e com a especificação das atividades que serão automatizadas.

Quais os benefícios do RPA na cloud?

Neste tópico, veremos alguns benefícios de uma solução de RPA na cloud. Acompanhe!

Escalabilidade nas operações

Tanto o RPA quanto a nuvem oferecem escalabilidade, ou seja, a capacidade de atender a aumentos súbitos de demanda e a mudanças abruptas nas condições de mercado. Por isso, quando combinadas, elas cooperam para a redução do tempo de resposta das empresas, preparando o negócio para suprir necessidades com eficiência e consistência.

O número de robôs na nuvem pode aumentar facilmente sempre que for necessário, com um processo simples de configuração e o gerenciamento dos aspectos técnicos sendo realizados pela provedora. No modelo da cloud, a necessidade de mais recursos é traduzida como um pacote diferente, que pode ser adquirido de forma automática.

A implementação é rápida e, em pouco tempo, a solução já fica disponível para ser utilizada pela empresa.

Segurança de dados

A cloud fortalece a segurança com a descentralização dos dados e mecanismos específicos, como a recuperação de desastres e backups. Assim, as funções executadas pelos robôs podem ser gerenciadas com maior cuidado, sem que haja risco de falhas que comprometam documentos relevantes.

Além de manter os dados íntegros, o RPA e a cloud também colaboram para a disponibilidade deles, ou seja, eles estarão sempre acessíveis a qualquer momento, em qualquer lugar. Os robôs são monitorados e as informações que eles gerenciam são controladas e acompanhadas de perto com essa integração.

Crescimento estratégico

Em um cenário de integração dessas duas tecnologias, a já citada escalabilidade é implementada sem complexidade de custos. Assim, para adquirir um pacote maior, com maior capacidade de robotização, a empresa apenas precisa pagar uma taxa correspondente, sem outros gastos de infraestrutura ou mão-de-obra. Tudo fica mais claro e fácil de ser gerenciado.

Da mesma forma, caso precise crescer novamente, a companhia saberá como fazer isso de maneira simples. Assim, é possível alinhar as ações com as estratégias e buscar uma flexibilidade que atenda às metas da companhia.

Eficiência nos processos

A maior disponibilidade dos sistemas RPA, que, uma vez disponíveis na nuvem, podem ser acessados pela internet, também proporciona aumento de eficiência nos processos internos. Afinal, as equipes internas poderão se comunicar em tempo real com os softwares robôs, que oferecerão ajuda e suporte sempre que necessário e serão gerenciados a partir de qualquer dispositivo.

Além disso, os funcionários internos ficam mais focados nas estratégias e no núcleo dos negócios, assim podem aproveitar melhor os recursos internos para gerar produtividade e propiciar maior retorno sobre os investimentos alocados.

Como integrar os dois?

Para integrar o RPA com a computação em nuvem e alcançar benefícios conjuntos das duas tecnologias, é importante procurar um provedor de confiança, que ofereça uma boa capacidade de automação, flexibilidade e segurança.

É fundamental também descobrir como a empresa pretende solucionar os seus problemas e como vai suprir demandas crescentes. Vale destacar a importância de checar a reputação e os projetos anteriores em que a empresa já trabalhou, pois isso ajuda a esclarecer se ela se encaixa às suas necessidades.

Outra dica importante é verificar se a solução de RPA é flexível com relação ao avanço das tecnologias relacionadas, como a inteligência artificial. O ideal é começar com poucas funções automatizadas e aumentar a complexidade do trabalho dos robôs e a inteligência deles na medida em que os resultados forem otimizados.

Por isso, é interessante que a provedora ofereça a capacidade de tornar os robôs mais autônomos, capazes de tomar decisões relevantes em questões mais críticas. O suporte também deve ser um dos pontos prioritários, pois ajuda a obter o melhor desempenho da estratégia.

RPA e cloud estão fortemente relacionados e se complementam para gerar maior eficiência, redução de custos, de erros, integração dos sistemas e disponibilidade, entre outros benefícios importantes. É interessante aprofundar os conhecimentos sobre os conceitos e entender como fazer a integração deles para que esses resultados sejam os melhores possíveis.

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Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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