Integridade de dados, a segurança que sua empresa precisa

Integridade de dados
O que você encontrará aqui:

A transformação digital facilita o armazenamento de dados, especialmente em relação aos custos e ao acesso à tecnologia. No entanto, as mudanças vieram acompanhadas de uma preocupação crescente com a integridade de dados. Você já parou para pensar na importância desse atributo para garantir a segurança da sua empresa?

Boa parte da riqueza das organizações atuais é composta pelas informações produzidas diariamente em suas atividades. Por isso, adulterações, fraudes, perdas, corrupção de arquivos e outros problemas podem trazer sérios prejuízos para seu negócio.

Neste conteúdo, você vai compreender o que é integridade de dados e quais são as principais ameaças à segurança da informação. Continue a leitura e tire dúvidas sobre o tema!

O que é integridade de dados?

A segurança da informação tenta assegurar que os dados tenham certos atributos-chave, que garantem a utilização sem riscos para o usuário. São eles a confidencialidade, a disponibilidade, a autenticidade e a integridade.

Passando rapidamente pelos atributos, a confidencialidade é a conservação dos níveis de restrição das informações. É comum, por exemplo, os arquivos serem restritos apenas para os usuários habilitados em um sistema.

Já a disponibilidade é poder rastrear e recuperar a informação sempre que necessário. O ransomware é um exemplo de vírus que afeta a disponibilidade, visto que a vítima tem os dados criptografados e precisa pagar um “resgate” ao criminoso para reaver os arquivos.

A autenticidade consiste em garantir a origem dos dados. O exemplo mais simples são os golpes praticados pela internet, em que a vítima instala um software malicioso, acreditando ser um programa legítimo.

Por fim, a integridade é um atributo relacionado ao próprio dado. A palavra vem do latim “integritas”— que, além de se referir ao que é inteiro, pode indicar a pureza, retidão ou impecabilidade de algo.

Nesse sentido, o dado íntegro seria aquele que é confiável e válido em relação à informação veiculada, porque preserva o seu conteúdo. Não à toa, é um pilar exposto tanto a ações intencionais como a falhas no ambiente de trabalho.

O oposto da integridade seriam os dados que tiveram informações adulteradas ou perdidas. Logo, perderam a capacidade de preservar o conhecimento gerado pela empresa por erros, violações ou ataques de vírus.

Quais são os tipos de integridade de dados?

A integridade dos dados costuma ser medida a partir da aplicação de regras de conformidade — que avaliam o conteúdo do dado por diferentes perspectivas. Esses padrões formam os diferentes tipos de integridade. Conheça os principais.

Integridade física

A integridade física diz respeito à proteção do repositório de dados. Se um terremoto, tempestade, furacão ou incêndio, destroem os servidores da empresa, os dados ali contidos terão perdas, por exemplo.

Não por acaso, esse requisito é muito afetado pela falta da gestão eletrônica de documentos. Se a empresa adota processos manuais e analógicos para manter seus arquivos, são grandes as chances de perdas causadas por erros, falta de backups e outros fatores físicos.

Integridade lógica

A integridade lógica considera a racionalidade das informações inseridas no banco de dados, ou seja, se elas permanecem consistentes e válidas. Ela está subdividida em quatro grupos.

Integridade de entidade

A integridade de entidade diz respeito ao dado. Ao abrir um banco de dados, por exemplo, as informações contidas nas tabelas não podem estar duplicadas, nulas ou ausentes, pois tais problemas demonstram a inconsistência dos materiais.

Integridade referencial

A integridade referencial considera a relação do banco de dados com chaves de acesso estrangeiras, ou seja, de outras tabelas. Nesse sentido, a validação pela integridade referencial usa a correspondência com um índice externo para verificar a confiabilidade do dado, e não apenas a tabela.

Integridade de domínio

Já a integridade de domínio coloca restrições nos dados inseridos na coluna, em que apenas aquele que contém as características definidas podem ser adicionados. Por exemplo, é possível criar uma restrição de domínio para que apenas letras possam ser inseridas, proibindo números e outros caracteres.

Integridade definida pelo usuário

A integridade definida pelo usuário segue um modelo determinado pelo próprio programador, fugindo dos critérios já mencionados.

Vale ressaltar que os profissionais que não atuam diretamente com a análise dos dados tendem a se deparar de maneira mais direta com as consequências da falta de integridade dos dados:

  • arquivos inutilizados;
  • dificuldades para acessar informações;
  • consequências de ataques de malware;
  • prejuízos causados pela violação de dados;
  • mau funcionamento de programas e aplicativos.

A segurança de dados é um tema tão relevante que já conta com o reconhecimento na nossa legislação com obrigações para as empresas, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Quais são as principais ameaças à segurança da informação?

Os prejuízos à integridade dos dados podem surgir das mais diversas ameaças: físicas, digitais, humanas, entre outras. Listamos alguns exemplos que são recorrentes nas empresas.

Comportamento inseguro

A primeira ameaça são os comportamentos humanos que não estão em conformidade com boas práticas de segurança de dados. Instalação de programas de fontes desconhecidas, execução de arquivos enviados por e-mail e uso de senhas fracas, são exemplos do mau uso da tecnologia.

Erros humanos

Outra possibilidade são os erros e falhas, como não fazer o backup do banco de dados, transferir arquivos por engano e alterar indevidamente as configurações de privacidade. Muitos deles, inclusive, são causados pela falta de padronização dos processos.

Infecção por vírus

Os diferentes tipos de malwares também são uma ameaça, pelas práticas sofisticadas dos invasores. É possível, por exemplo, que as tentativas de violação dos dados combinem a tecnologia com engenharia social, usando da persuasão para induzir um funcionário a praticar um comportamento inseguro.

Falta de qualificação

As falhas humanas frequentemente nascem da ausência de treinamentos e de competências de segurança da informação. Por isso, a falta de qualificação também é uma ameaça recorrente à integridade de dados.

Problemas com atualizações

Outra brecha de segurança ocorre quando a empresa não atualiza a tecnologia utilizada, deixando de receber pacotes de segurança. Entre outros motivos, esse problema pode estar relacionado às dificuldades técnicas de lidar com sistemas legados e obsoletos, bem como a falta de licenças de software.

Perceba que as ameaças não estão restritas ao mundo digital. Em diversos momentos, a empresa pode estar exposta a ações off-line que causam a perda ou violação de dados, como o acesso de usuários não autorizados aos arquivos, falhas de manutenção na infraestrutura de TI e erros dos funcionários.

Como prevenir violações de dados nas empresas?

Como visto, temos diversas ameaças à integridade de dados. Por isso, devemos ficar atentos às melhores práticas e usar tecnologias que garantam a segurança da informação. Do contrário, estaremos expostos aos riscos de violação.

Atualmente, a principal inovação da área é a junção de RPA e computação em nuvem. Com ela, a empresa deixa de investir em infraestrutura física, licenças de software e afins para adquirir o armazenamento de dados, a automação de processos e a segurança da informação como serviços, acessíveis pela internet.

Consequentemente, o desenvolvimento e atualização das soluções de segurança ficam a cargo de um negócio especializado. E o papel dos gestores se torna mais voltado para a parte de comunicação interna e educação sobre as boas práticas de segurança, em vez de se preocupar com a infraestrutura.

Outra característica é a existência de inúmeros backups das informações em diferentes servidores. Dessa maneira, mesmo um incidente físico, como um desastre natural, não elimina todas as cópias dos arquivos, permitindo a recuperação do banco de dados.

Aqui na Biti9, utilizamos da computação em nuvem em nossas soluções de automação de processos. Logo, a empresa pode promover melhorias na gestão, financeiro e departamento pessoal, utilizando uma tecnologia que assegura a integridade de dados.

Para garantir a segurança dos dados e aumentar a produtividade da sua empresa, conheça nossas soluções de automação de processos!

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Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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